A adoção de métodos ágeis na indústria, principalmente na de desenvolvimento de sistemas, cresceu vertiginosamente nestes últimos 5 a 10 anos. Essa mudança de paradigma das empresas aconteceu por duas razões: busca de maior eficiência e menos burocracia na execução das atividades de um projeto de desenvolvimento e aumento do engajamento e motivação interna das equipes, o que de certa forma também impactará no primeiro fator.
Também devemos considerar que, sendo um trabalho que ainda exige muito da criatividade humana, utilizar metodologias de trabalho que privilegiam a interação humana, ou seja, que foquem nesse fator humano tão fortemente, traz ganhos muitas vezes intangíveis às organizações.
Poderíamos citar, por exemplo, o desenvolvimento de produtos de melhor qualidade, inovações no processo de criação, inovações no produto final etc. Contudo, estas metodologias baseiam-se em princípios empíricos que os tornam difíceis de controlar. Um quadro branco é uma ferramenta inigualável na representação da visibilidade do andamento de um projeto ou operação, além de permitir todo o processo de criação das equipes que nele trabalham.
Entretanto, algumas vezes precisamos ir além, extrair mais dados sobre o que fazemos bem e o que podemos melhorar. Além disso, precisamos pensar na organização como um organismo interconectado e que as áreas necessitam de dados para apoiar as demais áreas. Soma-se a isso a necessidade que temos de trabalhar de forma remota, numa economia cada vez mais globalizada.
Isso acaba por dificultar um dos princípios mais importantes da agilidade que é a presença física. Mas como minimizar essa perda, principalmente neste momento de alto isolamento social? Com certeza, você ou sua equipe já fizeram essa pergunta e já buscaram no mercado ferramentas que apoiem as práticas e valores de agilidade.
Este é o objetivo deste artigo. Dar a você algumas ideias e informações sobre algumas ferramentas de mercado que podem lhe ajudar a minimizar perdas de eficiência e aumentar ainda mais o controle e visibilidade do andamento dos projetos e/ou operações, no que diz respeito à gestão de tarefas.
Trata-se do ALM (Application Lifecycle Management) da Microsoft para gerir todo o ciclo de vida de um produto (desde a concepção até a descontinuação). Inicialmente utilizada pela Microsoft para designar os processos de criação, desenvolvimento e atualização a que o software “Visual Studio” fora submetido na versão 2010. Traz a vantagem de já vir com um pacote de ferramentas Microsoft para desenvolvimento .Net e para apoiar diversas práticas de DevOps. Dentro dele, temos o Azure boards. Para a gestão de tarefas, o Azure Boards é utilizado. Ele já vem com diversas modelos de processo baseados em Scrum, Agile (genérico), CMMi (tradicional) e permite a criação de qualquer processo.
Também possui diversas ferramentas de Kanban para auxiliar na adoção da metodologia ou mesmo utilizar em conjunto com a sua própria. Traz a vantagem de já ter diversos relatórios e gráficos “pré-configurados” que são de fácil utilização. Funciona no modelo SaaS e possui uma loja virtual onde pode-se adquirir diversos plugins para integrar ao ambiente.]
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Trata-se da ferramenta de gestão de tickets (Issue Tracking System) da Atlassian bastante conhecido e com mercado já consolidado. Ganhou diversas atualizações nestes últimos anos para se tornar mais simples e aderente às práticas ágeis. Assim como o Azure, também possui uma loja virtual onde pode-se adquirir diversos plugins. Permite diversas configurações de fluxo de forma nativa, bem como algumas automatizações de fluxo interessantes, bastando apenas configurar. É possível integrá-lo de forma nativa com diversas outras ferramentas da Atlassian que também funcionam no modelo SaaS (Ex: Confluence, BitBucket, Bamboo e a sua customização específica para centrais de serviço – O Jira Service Desk)
Trata-se de uma ferramenta que trabalha no modelo Freemium (grátis para todos, com planos pagos que oferecem determinadas vantagens). Foi adquirida pela Atlassian (mesma fabricante do Jira) em 2017. Por se tratar de uma ferramenta Kanban genérica (não foi feita somente para desenvolvimento de software), pode necessitar maior esforço de customização para se adequar às necessidades da organização.
Se você quer apenas um uso básico de gestão de tarefas, podendo adicionar alguns “power ups” (como são chamados os plugins do Trello), apresenta excelente custo-benefício. Mas se você quer algo que se integre de forma mais intensa com o restante do desenvolvimento, vai deixar a desejar.
Trata-se de uma plataforma “Open Source” para desenvolvimento, baseada no uso do versionador Git. Possui uma ferramenta de gestão interna baseada em quadro Kanban semelhante ao Trello, mas integrada ao versionador. Permite 2 tipos de projetos: Público e Privado. Projetos públicos permitem o acesso pela comunidade como um todo. Projetos privados só são permitidos em planos pagos. Foi adquirido pela Microsoft em 2018 mostrando que ela entra de vez na comunidade de código aberto.
Bastante similar ao Github, a diferença é que ele permite a criação de projetos privados ainda na versão gratuita. Possui já integradas na plataforma diversas outras ferramentas para apoiar o ciclo DevOps. Disponibiliza até mesmo um comparativo da plataforma com outras ferramentas do mercado.
O que achou das ferramentas? Não faltam opções para que você permaneça performando melhor e com toda a visibilidade preconizada pelas metodologias ágeis, mesmo com equipes geograficamente distribuídas.
Mas é importante lembrar que ferramentas são só ferramentas. É preciso que você saiba usá-las da forma mais adequada à cultura organizacional. A ProMove auxilia justamente na implantação desta cultura, tanto com foco em gestão quanto com foco em engenharia ágil, ajudando nossos clientes na escolha e implantação das melhores ferramentas que apoiem os times no alcance de melhores resultados. Se precisar, conte conosco nessa empreitada. Consulte nosso time.
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